Não diremos que o atual Governo perseguiu a Imprensa Regional e a da Emigração, embora quem tem raízes na Província e aqueles que vivem na Diáspora saiba que tanto num caso como no outro os nossos jornais, revistas ou simples boletins noticiosos foram empurrados para o “olho do furacão” que se avoluma cada vez mais com a crise econômica internacional.
Pretender que a globalidade fortalece os grandes e enfraquece os pequenos não passa de habilidade política que teve entre os seus fautores os regimes de Hitler e de Estaline, já que, ainda e sempre, os extremos tocam-se e chegam até a aliar as potências “neo-colonialistas”, conforme exemplificaram os nazistas e soviéticos que se juntaram para dominar a Europa e, depois, o Mundo.
Não somos americanófilos, mas também não esquecemos a lição dos nossos maiores: quem mais contribuiu para a Liberdade e a Democracia foram os Estados Unidos, cuja participação foi decisiva na derrota de Hitler (que mais tarde se voltou contra o Kremlin). E quem ajudou a destruir o imperialismo soviético foi a pujança da economia livre, defendida principalmente por Washington e Londres, sob o comando de Roosevelt e Churchill.
O Mundo dá muitas voltas e agora é a crise econômica que ameaça a estabilidade dos países realmente democráticos. Entretanto, a crise é como a bola de neve que desliza por montanhas, vales e agita os oceanos. E cresce, asfixiando a agricultura, a indústria e o comércio. Estamos em pleno vendaval – ameaçando as instituições de toda a espécie. E a Imprensa não é excepção, apesar de serem diferentes os estragos que os ventos já fizeram.
Acusa-se a Internet pela desestabilização da Imprensa, como outrora se responsabilizou o Cinema jornalístico, depois o jornalismo radiofônico e televisivo. Já se admitiu, porém, que todos podem conviver, de acordo com os “nichos” disponíveis e aproveitáveis. Ora, a mesma conclusão virá quando os diferentes meios de comunicação verificarem que a convivência é possível.
O que não é possível é que os governos incentivem alguns sectores da Imprensa e prejudiquem outros. O porte pago era um apoio barato que fortalecia a Imprensa da Província e da Emigração, que sob certos aspectos se completam. Ou não recebem apoios indiretos a chamada “grande imprensa”, o rádio e a TV? E isto explica o óbvio; conforme foi revelado no 7º. Congresso de Imprensa de Inspiração Cristã, que em 2008 se realizou em Bragança: nos últimos anos, fecharam 57 jornais e revistas!
O porte pago passou de 90% para 50% , depois para 40% - e agora? É evidente a ajuda dos partidos no poder (do atual e dos anteriores), a Imprensa Portuguesa ganhou a liberdade de expressão e progrediu tecnicamente, mas terá melhor qualidade? A crise é a desculpa. Será? O jornal The New York Times atravessa uma crise financeira sem precedentes e, para a combater, vai atuar mais intensivamente na Internet. E outros grandes jornais anunciam idênticas medidas. Entre nós, a Imprensa Regional está cada vez mais asfixiada. E a Imprensa da Diáspora tem perdido inúmeros jornais – e é incompleta a informação que nos dá a RTPI e a RDPI, cujas audições não são reveladas (se é que alguém as faz). A passividade do Governo é total e as decisões que tomou (como é o caso do porte pago) só agravaram a situação. Quem é que assume a posição realista de fortalecer os nossos jornais da Província e da Emigração, cuja presença é fundamental para esclarecer os milhões de portugueses que só lêem a Imprensa Regional ou a da Emigração? E o que é que se fez ara a revigorar? Que medidas foram tomadas para evitar o desaparecimento de grandes jornais como A Comarca de Arganil que receia ter de fechar depois de 108 anos de inestimáveis serviços prestados aos portugueses, em Portugal e na Diáspora?
Pretender que a globalidade fortalece os grandes e enfraquece os pequenos não passa de habilidade política que teve entre os seus fautores os regimes de Hitler e de Estaline, já que, ainda e sempre, os extremos tocam-se e chegam até a aliar as potências “neo-colonialistas”, conforme exemplificaram os nazistas e soviéticos que se juntaram para dominar a Europa e, depois, o Mundo.
Não somos americanófilos, mas também não esquecemos a lição dos nossos maiores: quem mais contribuiu para a Liberdade e a Democracia foram os Estados Unidos, cuja participação foi decisiva na derrota de Hitler (que mais tarde se voltou contra o Kremlin). E quem ajudou a destruir o imperialismo soviético foi a pujança da economia livre, defendida principalmente por Washington e Londres, sob o comando de Roosevelt e Churchill.
O Mundo dá muitas voltas e agora é a crise econômica que ameaça a estabilidade dos países realmente democráticos. Entretanto, a crise é como a bola de neve que desliza por montanhas, vales e agita os oceanos. E cresce, asfixiando a agricultura, a indústria e o comércio. Estamos em pleno vendaval – ameaçando as instituições de toda a espécie. E a Imprensa não é excepção, apesar de serem diferentes os estragos que os ventos já fizeram.
Acusa-se a Internet pela desestabilização da Imprensa, como outrora se responsabilizou o Cinema jornalístico, depois o jornalismo radiofônico e televisivo. Já se admitiu, porém, que todos podem conviver, de acordo com os “nichos” disponíveis e aproveitáveis. Ora, a mesma conclusão virá quando os diferentes meios de comunicação verificarem que a convivência é possível.
O que não é possível é que os governos incentivem alguns sectores da Imprensa e prejudiquem outros. O porte pago era um apoio barato que fortalecia a Imprensa da Província e da Emigração, que sob certos aspectos se completam. Ou não recebem apoios indiretos a chamada “grande imprensa”, o rádio e a TV? E isto explica o óbvio; conforme foi revelado no 7º. Congresso de Imprensa de Inspiração Cristã, que em 2008 se realizou em Bragança: nos últimos anos, fecharam 57 jornais e revistas!
O porte pago passou de 90% para 50% , depois para 40% - e agora? É evidente a ajuda dos partidos no poder (do atual e dos anteriores), a Imprensa Portuguesa ganhou a liberdade de expressão e progrediu tecnicamente, mas terá melhor qualidade? A crise é a desculpa. Será? O jornal The New York Times atravessa uma crise financeira sem precedentes e, para a combater, vai atuar mais intensivamente na Internet. E outros grandes jornais anunciam idênticas medidas. Entre nós, a Imprensa Regional está cada vez mais asfixiada. E a Imprensa da Diáspora tem perdido inúmeros jornais – e é incompleta a informação que nos dá a RTPI e a RDPI, cujas audições não são reveladas (se é que alguém as faz). A passividade do Governo é total e as decisões que tomou (como é o caso do porte pago) só agravaram a situação. Quem é que assume a posição realista de fortalecer os nossos jornais da Província e da Emigração, cuja presença é fundamental para esclarecer os milhões de portugueses que só lêem a Imprensa Regional ou a da Emigração? E o que é que se fez ara a revigorar? Que medidas foram tomadas para evitar o desaparecimento de grandes jornais como A Comarca de Arganil que receia ter de fechar depois de 108 anos de inestimáveis serviços prestados aos portugueses, em Portugal e na Diáspora?
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